quinta-feira, 26 de abril de 2012

Um pequeno príncipe chamado Rodrigo

Rodriguinho, um príncipe rubro-negro
No livro Pequeno Príncipe, uma frase parece mexer com muitos: “Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa”.
Senso de responsabilidade e sensibilidade tornaram-se palavras que, ao longo dos anos, fariam parte de minha vida após a leitura desse encantador livro escrito por Antoine de Saint-Exupéry. É uma máxima simples, afinal, somos responsáveis por aqueles com quem criamos laços. Mas por que? Porque o nosso coração, quando cultivado, fica mais e mais sensível a tudo o que vem daquela pessoa. Não é verdade?
Rodriguinho, meu sobrinho lindo (foto), filho de meu mano Fárlei Gil e Ana Angélica, é esse tipo de pessoa que, se você abraça, beija e o leva para soltar pipa, pronto: você se torna eternamente responsável por ele, afinal, o moleque vai lhe cobrar presença e afetividade; vai lhe cobrar beijos e carinhos na certeza de que a reciprocidade será verdadeira.
Acompanhei seus primeiros passos, primeiras palavras e o seu jeito sapeca de curtir a vida. Louvo a Deus por esse menino lindo! Um menino de Deus, um menino que gosta demais do Flamengo (ufa! Ainda bem!). Um menino feito o pequeno Príncipe que, do nada, chega até você e diz: “Se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro.”
Diz um provérbio francês que uma criança é um anjo cujas asas diminuem na medida em que suas pernas crescem. Esse é o Rodrigo! Um anjinho de pernas que a cada dia crescem, e coração que a cada minuto se abre para a vida, para as pessoas, para Deus! Receba um beijão do tio, meu pequeno príncipe! Amo você!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Pastor que morreu no Titanic evangelizou até o último momento

John Harper abriu mão do seu colete
salva-vida para ajudar os demais passageiros
O naufrágio do Titanic completou 100 anos na semana passada. Entre as muitas homenagens, uma igreja escocesa está lembrando os últimos feitos de um de seus pastores.
Em 1912, a revista comercial The Shipbuilder, descreveu o Titanic como “praticamente insubmergível”. Ficou célebre também, a declaração feita em 31 de maio de 1911, quando um empregado da Companhia de Construção Naval White Star disse: “Nem mesmo Deus pode afundar esse navio”.
O pastor escocês John Harper e sua filha Nana, de seis anos de idade, estavam a bordo na noite fatídica em que morreram mais de mil e quinhentas pessoas. Quatro anos antes, a esposa de Harper falecera e ele sabia que a menina ficaria órfã aos seis anos de idade. Mesmo assim, ele a embarcou em um dos botes salva-vidas e preferiu tentar ajudar os demais.
O motivo de sua viagem era pregar em uma das maiores igrejas dos Estados Unidos na época, Moody Church em Chicago. A igreja estava esperando por sua chegada, pois não somente ele pregaria uma série de mensagens, mas daria oficialmente a resposta que aceitaria pastorear a igreja nos EUA.
Harper era conhecido como um pregador envolvente e havia sido pastor de duas igrejas na Grã-bretanha, em Glasgow e Londres. Seu estilo de pregação era adequado para um evangelista como testemunham as palavras de um pastor amigo. “Ele era um pregador do ar livre acostumado a falar para grandes públicos… Ele possuía uma grande compreensão das verdades bíblicas que lhe permitam combater com sucesso todos os ataques à fé”.
Quando o Titanic bateu no iceberg, Harper, por ser viúvo poderia ter se juntado à filha, mas optou por dar àquelas pessoas mais uma chance de conhecer a Cristo. Há registros que Harper correu de pessoa em pessoa, contando apaixonadamente aos que estavam em pânico sobre a necessidade de aceitarem a Cristo.
Quando a água começou a afundar o navio, Harper foi ouvido gritando: “Deixem as mulheres, as crianças, e os descrentes subirem primeiro nos botes salva-vidas.” Ao ouvir um homem rejeitar seu apelo para que aceitasse Jesus, Harper deu-lhe o colete salva-vida que usava e disse: “você precisa disso mais do que eu.” Até o último momento que esteve a bordo do navio, Harper pediu que as pessoas entregassem suas vidas para Jesus.
Quatro anos após a tragédia, durante uma reunião um sobrevivente do Titanic, um sobrevivente contou como foi seu contato com Harper no meio das águas geladas do Atlântico.
Ele testemunhou que ele estava se agarrando em um pedaço dos detritos quando Harper nadou até ele, fazendo duas vezes o convite bíblico: “crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo.” Ele disse que rejeitou a oferta na primeira vez.
No entanto, ao ouvir o apelo sendo repetido pelo pastor, sabendo dos quilômetros de água sob seus pés, aquele homem entregou sua vida a Cristo. Logo em seguida disse que viu Harper sucumbindo ao frio e afundando. Ele concluiu seu testemunho na reunião de sobreviventes simplesmente dizendo: “Eu sou o último convertido de John Harper”.
Sua filha, Nana, foi resgatada e mandada de volta à Escócia, onde cresceu, casou-se com um pastor, e dedicou toda a sua vida ao Senhor.


Traduzido e adaptado de Christian Examiner e BP News 

Fontes: Gospel Prime - Via Visão do Atalaia 
             Micheline Gomes

terça-feira, 17 de abril de 2012

Revista Mania Digital

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Revista Manial Digital. Um trabalho muito legal feito em parceria com meu amigo Willame Alves, sob a orientação do excelente professor César Netto, da Estácio.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Livro Rock Brasil Anos 80

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Projeto editorial na faculdade: livro sobre o rock nacional dos anos 80 abordando o país, o mundo e as influências musicais do movimento com capítulos biográficos de 3 bandas. As escolhidas foram: Legião Urbana, Paralamas do Sucesso e Barão Vermelho. Trabalho em grupo com Willame Alves, Gilson Nunes e Sebastião Marques.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Alexandre Emílio, o jornalista com alma de cartunista: muita saudade

Em 1990 lancei, juntamente com meu meu irmão Fárlei, o jornal Uniação, o “pasquim evangélico” que, em 1994, foi relançado com distribuição para mais de 2.500 bancas do Estado do Rio de Janeiro. A gente mandava ver! Era muito legal. “Choviam" cartas na redação! Como eu tinha publicado cartuns e charges no Pasquim de Ziraldo, Jaguar, Millôr, Henfil e Cia (era “fim de festa”, ou seja, a ditadura militar dava seus últimos suspiros), não encontrei dificuldades para colocar o nosso jornal nas mãos de leitores curiosos, afinal, era a primeira publicação evangélica que focava o humor. Criticávamos a hipocrisia, o descaso e outras posturas exageradas de algumas pessoas que se diziam crentes. Era um “alerta” que não agradava a todos. Nesse ínterim, percebemos que seria interessante termos um editor com nossa visão, que abraçasse nossas ideias. Um jornalista que tivesse nas veias, o sarcasmo, a irreverência, e, fundamentalmente, que fosse convertido ao Evangelho de Cristo Jesus. Encontramos. Chamava-se Alexandre Emílio (foto). Um homem com a alma de criança. Um jornalista com cara de cartunista. Um homem de Deus que viveu a vida sem nunca perder a esperança de dias melhores. Um jornalista que editava com alegria, escrevia com amor e brincava sem perder a sensibilidade do mover de Deus através do que publicávamos. Esse era o Alexandre. Para todos da redação, um pai, amigo, irmão, parceiro. Alexandre foi para o Pai Celestial na madrugada de segunda-feira, dia 7 de abril de 2012. O Senhor o deu, e o Senhor o tomou: bendito seja o nome do Senhor. (Jó.1.21). Fica uma grande saudade. Que Deus console toda a família do meu grande amigo Alexandre Emílio, o jornalista/cartunista.