Neste espaço, publico os mais diversos textos selecionados para nossa reflexão. Certamente que seremos edificados, em nome do Senhor Jesus!
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Ele não nos deu esta escolha
"Um homem que fosse só homem, e dissesse as coisas que Jesus disse, não seria um grande mestre da moral: seria ou um lunático, em pé de igualdade com que diz ser um ovo cozido, ou então seria o Demônio. Cada um de nós tem que optar por uma das alternativas possíveis. Ou este homem era, e é Filho de Deus, ou então foi um louco, ou algo pior. Podemos contra-argumentá-lo taxando-o de louco, ou cuspir nele e mata-lo como um demônio; ou podemos cair a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas não venhamos com nenhuma bobagem paternalista sobre Ele ser um grande mestre humano. Ele não nos deu esta escolha. Nem nunca pretendeu" (C. S. Lews).

No âmago da mensagem do livro de Jó, acha-se a sabedoria que responde à questão a respeito de como Deus se envolve no problema do sofrimento humano. Em cada geração, surgem protestos, dizendo: “Se Deus é bom, não deveria haver dor, sofrimento e morte neste mundo”.
Com este protesto contra as coisas ruins que acontecem a pessoas boas, tem havido tentativas de criar um meio de calcular o sofrimento, pelo qual se pressupõe que o limite da aflição de uma pessoa é diretamente proporcional ao grau de culpa que ela possui ou pecados que comete. No livro de Jó, o personagem é descrito como um homem justo; de fato, o mais justo que havia em toda a terra. Mas Satanás afirma que esse homem é justo somente porque recebe bênçãos de Deus. Deus o cercou e o abençoou acima de todos os mortais; e, como resultado disso, Satanás acusa Jó de servir a Deus somente por causa da generosa compensação que recebe de seu Criador.
Da parte do Maligno, surge o desafio para que Deus remova a proteção e veja que Jó começará a amaldiçoá-Lo. À medida que a história se desenrola, os sofrimentos de Jó aumentam rapidamente, de mal a pior. Seus sofrimentos se tornam tão intensos, que ele se vê assentado em cinzas, amaldiçoando o dia de seu nascimento e clamando com dores incessantes. O seu sofrimento é tão profundo, que até sua esposa o aconselha a amaldiçoar a Deus, para que morresse e ficasse livre de sua agonia. Na continuação da história, desdobram-se os conselhos que os amigos de Jó lhe deram — Elifaz, Bildade e Zofar. O testemunho deles mostra quão vazia e superficial era a sua lealdade a Jó e quão presunçosos eles eram em presumir que o sofrimento indescritível de Jó tinha de fundamentar-se numa degeneração radical do seu caráter.
Eliú fez discursos que traziam consigo alguns elementos da sabedoria bíblica. Todavia, a sabedoria final encontrada neste livro não provém dos amigos de Jó, nem de Eliú, e sim do próprio Deus. Quando Jó exige uma resposta de Deus, Este lhe responde com esta repreensão: “Quem é este que escurece os meus desígnios com palavras sem conhecimento? Cinge, pois, os lombos como homem, pois eu te perguntarei, e tu me farás saber” (Jó 38.2, 3). O que resulta desta repreensão é o mais vigoroso questionamento já feito pelo Criador a um ser humano. A princípio, pode parecer que Deus estava pressionando Jó, visto que Ele diz: “Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra?” (v. 4) Deus levanta uma pergunta após outra e, com suas perguntas, reitera a inferioridade e subordinação de Jó. Deus continua a fazer perguntas a respeito da habilidade de Jó em fazer coisas que lhe eram impossíveis, mas que Ele podia fazer. Por último, Jó confessa que isso era maravilhoso demais. Ele disse: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza” (42.5-6).
Neste drama, é digno observar que Deus não fala diretamente a Jó. Ele não diz: “Jó, a razão por que você está sofrendo é esta ou aquela”. Pelo contrário, no mistério deste profundo sofrimento, Deus responde a Jó revelando-se a Si mesmo. Esta é a sabedoria que responde à questão do sofrimento — a resposta não é por que tenho de sofrer deste modo particular, nesta época e circunstância específicas, e sim em que repousa a minha esperança em meio ao sofrimento. A resposta a essa questão provém claramente da sabedoria do livro de Jó: o temor do Senhor, o respeito e a reverência diante de Deus, é o princípio da sabedoria. Quando estamos desnorteados e confusos por coisas que não entendemos neste mundo, não devemos buscar respostas específicas para questões específicas, e sim buscar conhecer a Deus em sua santidade, em sua justiça e em sua misericórdia. Esta é a sabedoria de Deus que se acha no livro de Jó.
Cristo: nossa segurança
“Deus não olha para mim e diz que, devido eu crer, ele considerará isso como justiça. Absolutamente, não! O que Ele diz é o seguinte; ‘Eu lhes darei a justiça de meu filho, que guardou a lei perfeitamente por vocês, e que morreu pelos pecados de vocês. Ele é absolutamente justo diante da lei, e Ele os tem representado diante da lei. Ele cumpriu todos os iotas dela, e portanto lhes conferirei Sua justiça’. Deus me convoca a crer nEle, e Ele me deu, pelo Dom da fé, o poder de crer. Portanto, olho para Cristo, não para mim mesmo, não para minha fé; minha justiça está inteiramente no Senhor Jesus Cristo. Deus O fez ‘sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção’ (1Co.1:30). Por conseguinte, não confio em nada que esteja em mim mesmo, nem mesmo na minha fé. Minha fé me leva a confiar inteiramente no Senhor Jesus Cristo. E, sabendo que Deus imputou a mim Sua justiça, sei que tudo está entre mim e Deus. Creio em Sua declaração. Minha fé a aceita. Ele lançou a meu crédito o perfeito, o imaculado, o inconsútil manto de justiça de seu amado Filho. Essa é a doutrina bíblica e a doutrina protestante da justificação somente pela fé.”
Martyn Lloyd Jones
Os escolhidos vão a Cristo
Se você perguntar: como posso saber se estou entre os escolhidos? Como posso saber que fui dado a Jesus e que ele me guardará e me ressuscitará? A resposta é bem simples: “Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede.” (João 6:35).
Se você se achegar a ele dessa forma, você foi dado ao Filho. E se você foi dado ao Filho pelo Pai, você será guardado, e se você está guardado, você será ressuscitado no último dia. Venha. Venha agora. Venha a cada hora de cada dia. Amém.
Se você se achegar a ele dessa forma, você foi dado ao Filho. E se você foi dado ao Filho pelo Pai, você será guardado, e se você está guardado, você será ressuscitado no último dia. Venha. Venha agora. Venha a cada hora de cada dia. Amém.
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John Piper
Traduzido por Saulo R. do Amaral
Extraído do sermão
Você precisa de Deus
Deus não é uma invenção do pensamento ou sentimento religioso do homem. Deus não é um tema filosófico, não é uma energia ou força impessoal, não é uma fuga psicológica ou emocional para atenuar superficialmente nossas angústias.
Deus é uma Pessoa, alguém muito especial, nosso Criador, que nos fez segundo sua própria imagem. Fomos criados por Ele e para Ele. Nele encontramos nossa origem, propósito e significado. Não existimos fora dEle, somos por Ele sustentados.
Podemos tentar resistir a isso; podemos negar todas essas afirmações, nos esconder atrás de ideologias, rotinas ou outros subterfúgios. Podemos até mesmo mergulhar na religião enquanto, submersos nas crenças e práticas religiosas, escondemo-nos de Deus.
Deus existe, Ele é pessoal, único e absolutamente santo. Ele é amor e se revela na Escritura Sagrada. Deus se manifestou como ser humano há mais de 2000 anos atrás, na pessoa de Jesus de Nazaré, Deus-homem, aquele que morreu e ressuscitou para nos aproximar de Deus.
Estávamos separados dEle, mas podemos desfrutar de rica comunhão. Estávamos mortos, mas podemos receber vida; subjugados pela culpa, mas podemos ser perdoados; presos a laços fortíssimos de pecado, mas podemos ser libertos; escravos do diabo, mas podemos ser ligados ao reino de Deus. Não tínhamos como apresentar a Deus nenhuma justiça própria; não somos salvos pelas obras. Nosso destino era o inferno, mas podemos ter acesso à vida eterna, ao Paraíso Celestial.
Como acessar a todas essas dádivas? Somos convidados a crer em Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador. Somos orientados a clamar pela ajuda do Espírito Santo, para que entendamos as boas notícias da salvação e arrependamo-nos de nossos pecados. Precisamos do Espírito Santo para nos convencer de nossa necessidade de Deus e nos ajudar a compreender quem é, de fato, Jesus. O Espírito Santo pode nos dar um novo coração, a fé salvadora e uma nova vida. É assim que somos salvos, pedindo a Deus que nos visite com seu amor e nos converta, aceite nossas vidas vazias e as preencha com Cristo, o dom imerecido.
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Rev. Misael Batista do Nascimento,
Igreja Presbiteriana Central do Gama, Taguatinha - Brasília