quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

2011: que haja em nós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus

Existem duas coisas que eu gostaria de dizer faltando, digamos, 48 horas para terminar este ano. A primeira delas diz respeito à minha miserabilidade, razão pela qual, vejo-me totalmente incapaz de pronunciar frases lindas ou de efeito que os leve às alturas em relação ao novo ano que se iniciará, até porque, no final, direi “em nome de Jesus”. A segunda, simplesmente uma maravilhosa citação do Rev. Misael Batista do Nascimento, da Igreja Presbiteriana Central do Gama, Taguatinha, em Brasília: “Deus não é uma invenção do pensamento ou sentimento religioso do homem. Deus não é um tema filosófico, não é uma energia ou força impessoal, não é uma fuga psicológica ou emocional para atenuar superficialmente nossas angústias. Deus é uma Pessoa, alguém muito especial, nosso Criador, que nos fez segundo sua própria imagem. Fomos criados por Ele e para Ele. Nele encontramos nossa origem, propósito e significado. Não existimos fora dEle, somos por Ele sustentados(..)”. Queridos, feliz 2011 em Cristo Jesus! Que haja em nós o mesmo sentimento que houve também nEle, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. (Fp 2.1-11)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Nássara: 100 anos de muita caricatura, charges, cartuns e música

Se você é desenhista, ilustrador, cartunista, caricaturista, desenhista de histórias em quadrinhos, roteirista, jornalista, pesquisador ou se é fã do humor gráfico brasileiro, não pode deixar de prestigiar a exposição Nássara 100 Anos, cuja inauguração está marcada para o próximo dia 14 de dezembro, às 19 horas, no Centro Cultural Justiça Federal, na Cinelândia, Rio de Janeiro. Tendo como Curador Jorge de Salles (que infelizmente nos deixou) e projeto do caricaturista Zé Roberto, o acervo a ser exibido trata-se, com certeza, de uma das mais significativas coleções de desenhos originais de Nássara (caricaturado por Mariano), um dos maiores caricaturistas e compositores de todos os tempos. Não percam! É uma oportunidade única de prestigiar o esforço de um artista apaixonado pelas artes brasileiras, especialmente pelo humor gráfico nacional. Conto com a presença de todos vocês!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Igreja, identidade e símbolos


É com muito prazer que divulgo o livro Igreja, identidade e símbolos, escrito pelo meu amigo Esdras Costa Bentho. Agradeço a Deus pelo privilégio de ter feito essa capa. Trata-se de uma obra que busca compreender o texto bíblico e a ekklēsia em sua dimensão lexical, cultural, bíblica e teológica, assim como a interpretação da identidade e natureza da igreja neotestamentária, afinal, ao atravessarem eras e culturas, diversas palavras mudam de significado. É o caso de uma das mais importantes palavras da Bíblia: ekklēsia, várias vezes traduzida em o Novo Testamento como Igreja. Adquira este
livro clicando AQUI, certamente
você será edificado!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Casa Ziraldo de Cultura completa 1 ano

Agnaldo Timóteo, Ziraldo e o cartunista Edra

A Casa Ziraldo de Cultura inaugurou o seu espaço em 27 de novembro de 2009, contando com a presença de seus dois filhos mais ilustres Agnaldo Timóteo, Ziraldo e Edra (idealizador e diretor da Casa Ziraldo de Cultura) entre autoridades e grande público. Abrilhantaram também a festa, integrantes da Turma do Pererê: Alan Viggiano (DF), Moacir Viggiano (SC), Geraldinho (RJ), Nogueira (Araxá – MG), Galileu e Pedro Vieira (BH) e de cartunistas e jornalistas que atuam no mercado editorial como: Gualberto Costa, Raphael Fernandes (editor da revista Mad), Amorim, Ferreth, Souza, Glen, Nei Lima, Zé Roberto Graúna, Santo, Márcio Leite (responsável pelo site (Brazil Cartoon) e Jorge Inácio.
Entre os dias 4 a 13 de dezembro do mesmo ano, foi realizado o primeiro evento no espaço: o 10º Salão Internacional de Humor de Caratinga. A partir daí, vêm acontecendo sistematicamente vários outros, dos mais diversificados, abrangendo distintos segmentos da cidade de Caratinga.
Foi preciso antes, um trabalho de muitos contatos levando e buscando propostas de eventos, mostrando os mecanismos e informações da dinâmica do novo espaço cultural e sua principal meta. “E para não deixar buraco na programação diante da falta de algum evento, a gente mesmo se incumbiu de promover algumas exposições”, explica Edra.
Levando entretenimento, conhecimento, resgatando nossa história, externando nossos valores e abrindo oportunidades de forma democrática a artistas, escritores, entidades, rede de ensinos, entre outros, a Casa Ziraldo de Cultura ao completar seu primeiro ano de atividades, se estabelece efetivamente no cenário cultural da região, servindo de alavanca às nossas manifestações sociais e culturais, valendo-se de mais um atrativo turístico. (Blog do Zé Roberto)

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

JESUS: 100% Deus e 100% Homem


“Jesus Cristo não somente era pleno Deus, como pleno ser humano. Ele não era em parte Deus e em parte homem. Antes, era cem por cento Deus, e, ao mesmo tempo, cem por cento homem. Em outras palavras, Ele exibia um conjunto pleno tanto de qualidades divinas quanto de qualidades humanas, numa mesma Pessoa, de tal modo que essas qualidades não interferiam uma com a outra. Ele há de retornar como ‘esse mesmo Jesus’ (At 1.11). Numerosas passagens ensinam claramente que Jesus de Nazaré tinha um corpo verdadeiramente humano e uma alma racional. Eram características de seres humanos não-caídos (isto é, Adão e Eva), que nEle podiam ser encontradas. Ele foi, verdadeiramente, o Segundo Adão (1 Co 15.45,47). As narrativas dos evangelhos aceitam automaticamente a humanidade de Cristo. Ele é descrito como um bebê, na manjedoura, e sujeito às leis humanas do crescimento (ver Lc 2.40,52). Ele aprendeu, sentia fome, sentia sede e se cansava (ver Mc 2.15; Jo 4.6). Ele também sofreu ansiedade e desapontamentos (Mc 9.19); sofreu dor física e mental, e sucumbiu diante da morte (Mc 14.33,37; 15.33-38). Na epístola aos Hebreus há grande cuidado em se mostrar sua plena identificação com a humanidade (2.9,17; 4.15; 5.7,8 e 12.2)”

Stanley Horton e William Menzies
Texto retirado do livro Os Fundamentos da Nossa Fé, página 50 – Editora CPAD.
Você também pode acessar este texto clicando no link Pr. César Moisés
Acesse também os blogs: Reflexão Cristã Reformada, Pr. Filipe e Verba volant scripta manent, Pr. Silas Daniel, excelentes opções.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Um “bombardeio” de bênçãos: policiais evangélicos na Tropa de Elite 2

Charges publicadas na Revista GeraçãoJC

Finalmente chegou às telas dos cinemas Tropa de Elite 2. O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) ganhou um filme, fez sucesso e agora, em segunda edição, promete muita surpresa. Eu, por exemplo, estou ansioso pra ver! Interessante é que existe um grupo dentro do BOPE que, ao invés de levar a morte, quer levar vida! Ou seja, pregar o evangelho de Jesus. Isso não é emocionante? Segue umas charges para descontrair um pouco, afinal, rir continua sendo o melhor remédio!

domingo, 3 de outubro de 2010

O bebê e o seu carro do lixo está crescendo

Meu amado e eu

Como o tempo passa rápido! Parece que foi ontem que eu trocava suas fraldinhas e traçava as aventuras desse bebê – êpa! Cresceu! – e o seu carro do lixo (você pode conferir melhor no link à esquerda). Numa das nossas idas à Região dos Lagos, minha esposa não perdeu tempo e clicou. Deixo aqui o registro como gratidão a Deus por tudo quanto Ele tem nos proporcionado. Um beijão pra você, meu príncipe! Um beijão, minha esposa linda!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Um designer gráfico para louvor do nome do Senhor e Salvador Jesus Cristo!

Nunca é tarde para divulgarmos alguma coisa. Com muita alegria registro aqui a formatura de um grande amigo meu, pastor Wagner de Almeida (puxa!... que pena que ele é vascaíno!). Waguinho – na intimidade – graduou-se em Design Gráfico pela Faculdade Estácio de Sá. O evento aconteceu dia 17, na Lagoa, Clube Monte Líbano. Publicar a formatura desse meu amado pastor me emociona profundamente porque conheço o seu testemunho e sei que Waguinho é o tipo do indivíduo que tinha tudo para dar errado, mas deu certo! Louvado seja o nome do Senhor Jesus! Aliás, todos nós, afinal, em iniquidade fomos formados, e em pecado nos concebeu nossas mães (Salmos 51.5). Parabéns, meu querido amigo! Isso é apenas o começo. Bênçãos sobre bênçãos virão! Deixo para você os versículos 26 e 27 do capítulo 36 de Ezequiel: e dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis.

IV Semana de Quadrinhos

A IV Semana de Quadrinhos da UFRJ é uma realização da Universidade Federal do Rio de Janeiro, através da Escola de Belas Artes (EBA) e da Escola de Comunicação (ECO), em parceria com o SESC-Rio, pela filial de Madureira. O evento acontece dos dias 27 de Setembro à 1º de Outubro de 2010, com entrada franca, em 3 pontos diferentes: Fundão (Reitoria/EBA), Madureira (SESC) e Botafogo (Campus Praia Vermelha). O evento contará com palestras de profissionais da área, oficinas ministradas por artistas renomados e contará com stands de revistas em quadrinhos independentes e fanzines. Em paralelo às oficinas, teremos mesas de bate-papo, para trocar idéias sobre tudo relacionado a HQ. Este ano homenageamos Angelo Agostini, quando rememoramos 100 anos de seu legado. Agostini foi um importante artista gráfico italiano que veio para o Brasil na adolescência e se tornou um dos percussores da charge e dos quadrinhos mundiais, e o primeiro desenhista a dar uma referência nacional para a caricatura brasileira.


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Romário, campanha e livros

Em visita à casa do meu irmão Fárlei (um dos coordenadores da campanha do “gênio da área” a deputado federal), Romário expôs seu projeto de maneira simples e transparente para todos que se fizeram presente. O que mais chamou a minha atenção, foi a proposta de priorizar os portadores de necessidades especiais, entre eles, as crianças com Síndrome de Down. O projeto é desafiador. O que achei interessante é que eu estou preparando meu próximo livro que simplesmente se chamará Um bebê muito Especial, um livro dedicado a todos os bebês com a sindrome. Comentei isso com Romário e, imediatamente, ele exclamou: Flamir, coloca o nome de minha filha na capa! Bem, a ideia é sugestiva, afinal, seria também uma homenagem à sua sua filhinha Ivy. Louvo a Deus por esse encontro. Vi como uma oportunidade de conhecer sua proposta política e falar do amor de Jesus através dos meus livros que ofereci a ele e seus filhinhos. Que dê tudo certo para o baixinho e, consequentemente, para todos nós. Um grande abraço, “peixe”!

Fárlei fala sobre proposta de Romário para o Estado do Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo

Romário com minha irmã Marise Castro e minha sobrinha Lorraine

Com meu sobrinho Rickson, à esquerda, e Fárlei, à direita

domingo, 1 de agosto de 2010

Vou diminuir para melhorar

Ilustração do meu livro “O bebê e o seu carro do lixo”

Por Jonas Lemos*

Como eu não percebo que ainda sou o mesmo...
Como eu não me dou conta de que o novo é sempre o velho...
Como eu não enxergo que o que há de vir já veio e ainda retornará para os meus filhos como algo novo, como algo extraordinário e inovador.
Será que vou precisar de mais tempo para perceber que o que está agora é o que já foi, é o que já esteve e é o que ainda há de vir? Preciso voltar e ver o que perdi nesta fila que andou...

É extremamente preciso sentar com meu filho e redescobrir o que ele acaba de aprender como novo, quem sabe talvez eu recomece a ver tudo outra vez, só que agora com mais esperança, com mais fé, mais fantasia e com mais alegria.
Talvez eu precise reaprender a vibrar como ele vibra, a acreditar como ele acredita, 
a tomar como verdadeiro o mundo imaginário. Sonhar. Isso! Devo reaprender a sonhar! Sorrir. Isso mesmo! Sorrir “gargalhando” como ele faz! Atirar-me no chão, rolar, sonhar e mergulhar na imaginação.
Imaginar que tudo é real, que tudo é possível, que tudo eu consigo, que sou o mais forte, que sou dono do mundo! Vibrar com um grito e explodir num salto toda minha alegria. Serei por alguns instantes um louco, um deficiente mental! Mas serei por um pequeno momento, inda que pequenininho, um pedacinho de tempo feliz!
Pronto. Acabou. Agora me recomponho, sou um homem sério, sisudo, de voz eloqüente e impostada, tom firme e grave, impondo de cara minha autoconfiança (na verdade insegurança), mostrando o quanto sou maduro. Pena que o maduro está sempre perto
do podre. E talvez esta seja a minha real situação.
Há, há... Preciso ficar mais verde! Voltar ao zero. Control Alt Del. Resetar minha memória, meu orgulho, meu “sei de tudo” e deixar o HD vazio! Desinfectar a memória!
Agora vou recomeçar, mas recomeçar direito. Rever tudo quanto me ensinaram e ponderar o que realmente é verdadeiro, ou o que realmente é importante e o que será fútil!
Vou lutar pra ser menino nas minhas intenções, e ser homem nas minhas atitudes! Vou ser criança nas minhas palavras e ser gente grande na hora de assumir o que fiz de errado.
Gritar alto como menino e dizer FUI EU! Errei porque não sabia como fazer e tentei mesmo assim, porque ninguém queria fazer!
Vou chorar e espernear pra dizer que eu não aceito fazer o que todos fazem, só para tirar o meu da reta! Encolher-me e ficar assustado como um guri peralta, quando todos acharem que é o momento de revidar e bater, só pra não ficar se passando como covarde, só para se impor e fazer parecer que é melhor ou mais forte.
Agora sim. Voltei a enxergar com olhos de criança e sorrir descaradamente como um menino SEM-VERGONHA, peralta, travesso e acima de tudo, inocente e sincero.
Serei feliz, serei realizado e terei sempre boas lembranças de mim mesmo. Não vou ter que acordar nas madrugadas lembrando de quanto fui infeliz nas decisões ou o quanto sei que sou um grande mentiroso e fraco. Mas agora serei forte, como um menino. Serei forte porque serei Eu, eu menino, eu autenticidade, eu realidade, eu sem mediocridade.
É, é isso mesmo! Vou voltar, vou descer ao chão e me encolher. Vou me diminuir para crescer. Vou regredir para progredir. Vou me aceitar que nada sei para dar o primeiro passo ao aprendizado. Porque será assumindo que não sei que darei meu grande passo para começar a saber. Ao menos o reconhecimento do não saber será minha porta de entrada para a procura do que não sei e, quem sabe, daí possa aprender o que até aqui meu orgulho não me permitiu conhecer.
Achei! Era isso que faltava. Eu preciso aprender que não sei pra começar a aprender o que achava que sabia! Vou voltar a ser o que comecei sendo, mas fui interrompido para ser gente grande. Eu estava no caminho, mas fui saindo, saindo para ser igual a todo mundo! Eu fui ficando igual e o que precisava era simplesmente ser eu mesmo, eu mesmo menino, eu mesmo pequeno, frágil, desprovido de GRANDES CONHECIMENTOS e com muitas coisas sem entender, porque, minha cabeça de menino, era mais simples, entendendo apenas o simples, descartando o complicado.
Vou voltar. Vou voltar a observar os meninos, os pequeninos. Vou reaprender a linguagem da simplicidade e sinceridade. Então serei mais feliz, mais descomplicado, mais puro, mais sincero e mais autêntico. Verei que o mundo terá soluções mais rápidas, claras e diretas. Isso! Isso é o que está me faltando.
Ainda há tempo? Ahhh, o tempo agora será meu! E não serei mais do tempo. Pressa? Já não seio o que é pressa! Já viu um menino preocupado como o tempo? O tempo é todo dele! Ele vai além da concentração quando está imbuído numa tarefa! Ele mergulha tão profundamente que acredita estar num mundo real, um mundo dele, um mundo com cores reais, com palavras verdadeiras e toda a fantasia é pura realidade! Não sobra tempo para o tempo, mas sobra tempo para esquecer da hora!
Vou seguir essa estrada, de mãos dadas com o menino. Vou deixar que ele me leve a rever o caminho que esqueci, os rios que esqueci de pular, as folhas que deixei de catar, as pedras que perdi o jeito de atirar.
Vou voltar a olhar pro céu, mas olhar com as costas deitadas no chão, as palmas da mão viradas para o solo e cabeça erguida para as nuvens e os olhos quase que fechados tentando enxergar o sol.
Agora só de pirraça, sim, pura pirraça, não vou sair de onde estiver enquanto não voltar a ser o que um dia tive a felicidade de ser e, sem saber, era feliz.
Mas estou de volta, to voltando a ser quem fui. Sem pressa, sem me preocupar com o tempo, sem ninguém me apressando, vou de vagar, vou no meu ritmo, vou no meu sonho, vou retomar minha inocência.
Pronto. Regredi e já não tem mais volta, já voltei a ser pequeno e não adianta tentar me convencer, porque agora minha cabeça de menino já não consegue mais ouvir e entender argumentos de gente grande. Se quiser falar comigo, fale como um menino, fale minha língua, fale direto, fale sincero e seja do meu tamanho. Fui....

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* Jonas é um grande amigo e excelente designer gráfico. Antes de postar esse lindo texto, meu coração se encheu de alegria, prazer e risos, afinal, em temos de tanta frieza, tanta falta de sensibilidade, tanto desamor, a gente ainda pode ouvir, sim, o barulho dos ventos nas árvores. Como esse texto, por exemplo, que nos convida a voltar a sonhar, a retomar a inocência; a voltar a enxergar com olhos de criança e a sorrir descaradamente como um menino, sem pressa. Não resisti: ilustrei como um menino. Postei como menino. Valeu, Jonas!

terça-feira, 27 de julho de 2010

A saga Crepúsculo, Eclipse e seus vampiros

A saga Crepúsculo, que traz como lançamento o filme Eclipse, sucesso de audiência, tem gerado comentários por todos os lados: ambiente de trabalho, salas de cinemas, reportagens nas telinhas, jornais, revistas, internet etc. Há quem diga que o fenômeno tem estimulado a prática do vampirismo levando jovens a andar de preto, frequentar cemitérios e a beber sangue. Bem, isso é um assunto que você poderá ver, com mais detalhes, na próxima revista GeraçãoJC, edição 78. Aliás, nela você encontrará também as charges que publico aqui com exclusividade. Valeu?


terça-feira, 6 de julho de 2010

Juca Kfouri: O ateu à toa

Sempre disse que ao lançar um blog, jamais “publicaria” algo que não trouxesse edificação espiritual. Divulgar o infinito amor de Deus através de textos, desenhos, eventos, entrevistas etc, é prioridade máxima pra mim. A matéria abaixo, escrita por Fernando Khoury, embora pareça provocativa, nos faz entender mais e mais que o ateísmo sempre existirá sob a ótica do paradoxo.

Por causa do seu orgulho, o ímpio não investiga; todas as suas
cogitações são: Não há Deus.
Salmo10.4
Após ouvir as últimas pérolas do comentarista esportivo Juca Kfouri alfinetando, pela milionésima vez, sua fé em Jesus Cristo, Kaká resolveu se pronunciar.
A indignação de Kaká tem razão de ser. Não é a primeira vez que o jornalista perde tempo precioso na mídia para atacar a fé que jogadores de futebol depositam em Jesus. Em um dos programas do Jô Soares, inclusive, ambos se divertem às custas da fé dos atletas e do seu agradecimento a Jesus Cristo.
São várias as acusações. “Os jogadores colocam Jesus Cristo onde ele não tem que estar”. “Existem lugares apropriados e definidos para se manifestar a crença em Jesus”. “Tá ficando chato toda hora ver jogador levantando a mão pro céu agradecendo a Jesus pelo belo gol ou pela brilhante defesa”. “Essa manifestação dos jogadores é uma forma de tenta enfiar a fé cristã pela minha goela abaixo”. “Agradecer a Jesus durante a partida de futebol é merchandising religioso”.
O que é mais paradoxal no discurso de Juca Kfouri é a energia que ele despende para criticar e censurar algo que ele mesmo acredita não existir. É intrigante como a fé de Kaká incomoda tanto a razão de Juca Kfouri.
Há tanta mazela no mundo em que vivemos para ser denunciada, existe tanta atitude repugnante e suja nos bastidores e nas emissoras de TV para ser delatada, há tantos vícios, orgias e outras promiscuidades no mundo do futebol para serem criticadas, que a escolha da fé em Jesus Cristo para ser alvo de ataque na mídia chega a ser grotesca. É por essas e outras que gosto de dizer que Juca Kfouri, antes de ser um ateu, é um à toa.
Sim, Juca Kfouri é um ateu à toa. À toa não apenas no sentido de alguém que não tem ocupação ou não tem o que fazer, mas principalmente no sentido de alguém que não tem razão. Juca Kfouri condena a fé de Kaká à toa – sem qualquer razão ou justificativa – e à toa – porque sua postura demonstra que não deve ter nada mais importante para fazer ou pensar.
Isso mesmo: Juca usa sua razão para embasar seu ateísmo, e usa seu ateísmo para acusar sem razão. É um arrogante intelectual que confunde laicidade de Estado com intolerância à fé, desconhecendo até mesmo que o direito que hoje ele possui de não acreditar ou professar fé alguma tem lastro na própria liberdade de convicção religiosa, conquistada pelo sanque de mártires do passado. Assim, se ele condena a liberdade de manifestação de crença, ele está condenando a livre manifestação do seu próprio ateísmo.
E não é só. Vejam que contrassenso: Juca critica e debocha de Kaká por manifestar sua fé através do seu trabalho (futebol), enquanto o próprio Juca faz uso do seu trabalho (jornalismo) para manifestar sua falta de fé e criticar a manifestação das demais. Juca acusa Kaká de colocar Jesus Cristo em lugares inapropriados, onde Ele não está. Ora, fico me perguntando se Kaká também não poderia acusar Juca de manifestar sua falta de fé em lugares inadequados?
O ateu à toa faz uso da liberdade de imprensa para censurar a manifestação da liberdade de religião. Agora, eu te pergunto: o que é mais racional? O que deve prevalecer? A permissão ao agradecimento de um religioso a Deus de acordo com sua crença ou a proibição às manifestações de fé com base na intolerância e no desconforto de um descrente?
Imagino que grande parte do desconforto de Juca Kfouri se deve à revolta interna que ele sente ao perceber que a razão que motiva sua descrença não tem resposta para a maioria de suas inquietações. E, muito menos, para explicar a fé e a confiança que as pessoas – sejam elas alfabetizadas e bem informadas como Kaká ou não – têm em Jesus Cristo.
A razão acusadora do ateu à toa não lhe fornece subsídios para entender o que faz com que um homem que diz ter ressuscitado há mais de dois mil anos atrás rompa as barreiras da história, do tempo, do espaço e da evolução científica para influenciar e transformar vidas de pessoas sedentas em pleno século XXI.
O mesmo Jesus que Juca faz questão de negar disse certa vez que a boca fala do que o coração está cheio. Assim fica mais fácil entender o porquê de tantos ataques à fé cristã. É simples: o coração do Juca está cheio de ódio às pessoas que atribuem seus méritos e conquistas a Jesus Cristo.
Ver um jogador de futebol levantando as mãos pro céu após o gol causa náuseas ao ateu à toa, talvez porque ele próprio não tenha pra onde levantar as próprias mãos quando algo de bom lhe acontece. Ouvir um goleiro agradecendo a Jesus Cristo pela defesa realizada deixa o ateu à toa com ânsia de vômito, muito provavelmente porque ele não sabe – e não tem – a quem agradecer por uma conquista. Testemunhar o clamor e a gratidão de uma mãe desesperada pelo consolo que Deus lhe proporcionou quando perdeu seu filho num acidente soa como ignorância para o ateu à toa, porque ele simplesmente não tem a quem recorrer quando a razão não apresenta explicação para as perguntas sem resposta que a vida lhe impõe.
Enquanto isso, Juca Kfouri continua desprezando a alegria infinita que Deus pode e quer oferecer aos homens, como um prisioneiro dentro de uma caverna que, acorrentado à escuridão de sua própria razão, só consegue enxergar através de uma única fresta de luz exterior, julgando ser real aquilo que é apenas uma sombra da verdadeira realidade.
O Deus vivo não é um fenômeno que pode ser explicado ou comprovado por experimentos de laboratório. Deus deve ser sentido pelo coração, e não provado pela razão. Até porque a ciência jamais poderá explicar um Deus que, mesmo sendo todo-Amor, consola com a dor, cura com a ferida, apaga o passado com fogo, fala nos momentos de silêncio e dá a paz com o conflito interior.
Aliás, muitas das presunções dos que se dizem racionalistas e ateus devem ser repensadas sob a lógica das hipóteses que eles mesmos aceitam como verdadeiras. Como diz C. S. Lewis, “se o sistema solar foi criado por uma colisão estelar acidental, então o aparecimento da vida orgânica neste planeta foi também um acidente, e toda a evolução do Homem foi um acidente também. Se é assim, então todos nossos pensamentos atuais são meros acidentes – o subproduto acidental de um movimento de átomos. [...] Mas se os pensamentos deles são meros subprodutos acidentais, por que devemos considerá-los verdadeiros? Não vejo razão para acreditarmos que um acidente deva ser capaz de me proporcionar o entendimento sobre todos os outros acidentes. É como esperar que a forma acidental tomada pelo leite esparramado pelo chão, quando você deixa cair a jarra, pudesse explicar como a jarra foi feita e porque ela caiu”.
Por isso, entre ser escravo de uma razão que nunca vai me libertar e ser amigo e servo de um Deus que me faz livre, fico com a liberdade. Entre ser dependente de uma intelectualidade que me torna cada vez mais arrogante e ser dependente de um Deus que me faz humilde, prefiro a humildade. Entre as presepadas passageiras faladas por Juca Kfouri e as palavras de vida eterna e paz deixadas por Jesus, fico com as de Jesus. Em vez de dar crédito a um ateu que não acredita em Deus, prefiro dar crédito a um Deus que não acredita em ateus. Prefiro ter fé em um Deus que não acredita em “Jucas Kfouris”.
A diferença entre o ateu à toa e Kaká? Para o primeiro, nada na vida é um milagre. Para Kaká, tudo na vida é um milagre. Parafraseando Benjamin Franklin, Kaká acredita no cristianismo da mesma forma que acredita que o sol nasce todo dia. Não apenas porque o vê, mas porque através dele Kaká vê tudo ao seu redor.
E, da minha parte, faço como Kaká: agradeço este texto a Jesus Cristo, porque, sem Ele, eu não posso fazer nada!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A Copa do Mundo mexendo com todos nós!

Chegou a Copa do Mundo! Parece que tudo pára, não é mesmo? Abaixo, algumas charges para a revista GeraçãoJC que traz, como matéria de capa, “Futebolatria – Jogadores evangélicos falam sobre o assunto”. Vale apena dar uma lida, afinal, todas as atenções estarão voltadas para o mundo da bola nestes dias. A pergunta que fica para meditarmos é a seguinte: até que ponto essa prática pode deixar de ser saudável? Por que o futebol brinca tanto com a emoção das pessoas? Quando alguém se torna vítima da futebolatria?

Para obter melhor
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nas charges


sábado, 17 de abril de 2010

Casamento, TV e Palavra

Charge publicada na revista GeracãoJC que traz como matéria de capa os preparativos que todos nós fazemos quando desejamos “cruzar as escovas de dentes”, ou seja, casar. Abaixo, um cartum que simplesmente dispensa comentários. Caso você queira ver as charges com visualização melhor, é só clicar nas imagens.





quinta-feira, 18 de março de 2010

70 anos da CPAD

Auditório lotado no Centro de Convenções SulAmérica

Dia 13 de março, celebramos o aniversário de 70 anos da nossa CPAD - Casa Publicadora das Assembleias de Deus, realizado no Centro de Convenções SulAmérica no Centro do Rio de Janeiro. Um belíssimo culto onde teve a presença de vários pastores e membros das igrejas AD, principalmente toda a sua liderança. Os louvores foram ministrados pelos cantores da Patmos Music: Marcelo Santos, Lília Paz e Victorino Silva. A participação do coral da AD de Cordovil e sua banda também foi uma benção. Ao Senhor toda honra e toda glória! Parabéns, CPAD! 70 anos anunciando o amor de Deus!

Eu e os designers André Silva e Rafael Paixão

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Vocação! Como descobrir?

Charges publicadas na revista Geração JC, nº 75, sob o seguinte tema: Vocacão! Como descobrir? Uma abordagem a respeito de muitos jovens que não sabem que rumo tomar e perdem tempo em áreas que não têm vocação e pior: alguns cursaram várias faculdades e somente depois perceberam que não era nada daquilo que queriam. Vale a pena refletir sobre isso. Você pode adquirir a revista acessando o site da CPAD.