sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Mudando nosso estilo de vida

Ilustração feita gentilmente pelo meu amigo
e grande cartunista Roberto Netto

“Certa vez, um sujeito morreu. E quando ele se deu conta de que havia morrido, estava em cima de um muro. De um lado, lia-se INFERNO; do outro, CÉU. Do lado do inferno tinha o Diabo de braços cruzados olhando pra ele. Do lado do céu, tinha os anjos e os santos fazendo a torcida: – Vem! Vem! Você tem que pular pra cá! Não é isso que você viveu a vida inteira? Aqui tem o Paraíso!! Vem! Vem pra cá!! – Enquanto que, do outro lado, o Diabo olhava a cena. Mais atrás, tinha um filósofo observando tudo: o cara em cima do muro, o Diabo do outro lado e o pessoal da torcida pedindo pro sujeito pular pro outro lado, o céu. O filósofo não se conteve e disse pro Diabo: olha, não estou entendendo uma coisa. Esse cara está em cima do muro. Todo mundo torcendo pra ele pular pro lado de lá, enquanto que o senhor está quieto? Não fala nada? Não faz nada? Logo, o Diabo retruca: meu amigo, em cima do muro já é o meu lado! Entendeu? Quem não DECIDE, já está no inferno!”

Dr. Lair Ribeiro, em uma palestra sobre Nutrição Humana

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Contra a “abundância da mesma opinião”


Acabei de ler a entrevista que o cantor e compositor Lobão concedeu à revista Veja desta semana. Apesar de certas verdades, confesso que não gostei. Vi alguns exageros como, por exemplo, que “A Marina Silva é uma versão destrambelhada da esquerda”; “Que os protestos de rua pareciam 'desfile de escolas de samba'”; disse que não gosta do Chico Buarque e que “ele é daqueles que têm inveja da pobreza”; que “Caetano Veloso deixou de ser relevante há muito tempo” e que “a Lei Rouanet faz mais mal do que bem à cultura brasileira”. Quanto a mim, em relação ao Lobão digo: nunca gostei de nada que ele fez (desculpa, exceto a música “Me chama” e os seus livros que ainda não li). O resto, faço como o antigo apresentador Flávio Cavalcante quando, em um de seus quadros, jogava literalmente no lixo os discos horrorosos, entre eles, o do Lobão. Lembro disso perfeitamente.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Sexo de crente: entre quatro paredes vale tudo?

Dani Marques
é colunista do Genizah

Esta é uma pergunta que assombra muitos cristãos. "Isso pode? Isso não pode? É permitido por Deus?". No geral, a religião acaba limitando a vida sexual do cristão, infelizmente, mas não podemos generalizar. Existem casais cristãos que vivem uma vida sexual livre e satisfatória, sem neura alguma, assim como também existem casais não cristãos que são completamente frustrados na cama. Creio que a religião teve uma influência muito negativa no decorrer da história no que diz respeito ao sexo. Muitas verdades Bíblicas foram (e ainda são) distorcidas, "neurotizando" aquilo que era pra ser prazeroso e natural. No passado, o sexo era visto como tabu, algo sujo, inclusive entre os casados, e a igreja (instituição) foi uma das grandes responsáveis por esta visão. Infelizmente muitos ainda pensam dessa forma, especialmente dentro das denominações mais radicais. São pessoas completamente limitadas na vida sexual. Vivem atormentadas pelo medo e pela culpa. Conheço casais que pedem perdão depois do sexo, algo que não tem fundamento Bíblico algum! Uma total falta de informação, quer dizer, excesso de informação distorcida! Mas como eu disse, não dá para generalizar. Muitos cristãos que realmente entenderam a grandeza do amor de Deus por nós através da vida e dos ensinamentos de Jesus, conseguem viver uma vida sexual plena e livre de culpa (...)

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domingo, 11 de agosto de 2013

Um texto que me fez chorar

Cinthia Morallles

Tudo vai passar.
Eles vão crescer e dispensar nosso colo.
Vai chegar a fase em que os amigos serão mais importantes que os pais.
Que nossas demonstrações de afeto serão consideradas um grande mico.
Que em vez de torcermos para que eles durmam, torceremos pra que cheguem logo em casa.
Que não se interessarão pelos velhos brinquedos.
Que o alvoroço na hora do almoço, dará lugar a calmaria.
Que os programas em família serão menos atrativos que o churrasco com a turma.
Que dirão coisas tão maduras que nosso coração irá se apertar.
Que começaremos a rezar com muito mais freqüência.
Que morreremos de saudade de nossos bebês crescidos.
 

Por isso...
 

Viva o agora.
Releve as birras.
Conte até 10.
Faça cosquinhas.
Conte histórias.
Dê abraços de urso.
Deite ao lado deles na cama.
Abrace-os quando tiverem medo.
Beije os machucados.
Solte pipa.
Brinque de boneca.
Faça gols.
Comemorem.
Divirtam-se.
Acorde cedo aos domingos pra aproveitar mais o dia.
Rezem juntos.
Estimule-os a cultivar amizades.
Faça bolos.
Carregue-os no colo.
Faça com que saibam o quanto são amados.
Passem o máximo de tempo juntos...
...assim quando eles decidirem partir para seus próprios voôs, você ainda terá tudo isso guardado no coração!

sábado, 10 de agosto de 2013

Charges publicadas na revista Geração JC. “Os benefícios e malefícios do uso da internet”

Cartuns publicados na revista Geração JC: “os benefícios e malefícios do uso da internet”. Interessante, afinal, não temos como negar que estamos cada vez mais dependentes dessa grande rede. Então, eis o desafio: qual deve ser o nosso posicionamento em relação ao uso dessa ferramenta?


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Em seus passos o que Jesus JAMAIS faria?

Pablo Massolar

"Em seus passos o que faria Jesus?" é o título de um livro escrito por Charles Sheldon e publicado originalmente em 1896, nos Estados Unidos, com o título "In His Steps".

A obra conta a história de Henry Maxwell, pastor da Primeira Igreja da cidade de Raymond, que vive honestamente sua vida confortável e sem contratempos, até o dia em que surge em sua igreja um homem pobre e necessitado. O episódio o leva a questionar seus próprios valores, o seu modo de vida e prioridades, colocando diante de si a inquietante questão: "O que Jesus faria?".

A partir disso, decide propor aos fiéis de sua igreja que se comprometam durante um ano a não fazerem nada sem antes perguntarem o que Jesus faria na mesma situação. O desenrolar da história descreve as experiências, tanto de satisfação e realização pessoal, como também de conflito e incompreensão que vão enfrentando à medida que se empenham em levar adiante o desafio proposto.

Hoje em dia há tanta gente doente e inescrupulosa dizendo agir "em nome de Jesus", proclamando da boca para fora "seguir os passos de Jesus", mas negando-o nas atitudes, enganando, extorquindo, manipulando e oprimindo que fica difícil encontrar Jesus, de verdade, nos passos destes. Ainda que eles gritem ou cantem nervosamente o nome de Jesus o tempo todo e façam até alguns aparentes sinais milagrosos.

Algumas vezes a imagem e referência do Jesus dos Evangelhos se apaga e se confunde com tanta demonstração tosca do que querem erroneamente fazer parecer Jesus, mas nem de longe se parece efetivamente com os passos de Jesus.

Mais do que levantar questões meramente morais ou culturais, percebo a urgência de esclarecer o que não representa e jamais se veria na vida prática do verdadeiro Jesus dos Evangelhos.

Acredito que boa parte do engano se dá pelo fato das pessoas não lerem e não conhecerem minimamente os Evangelhos, além da grande distorção que se faz com as escrituras por dinheiro ou para fazer perpetuar os domínios aprisionantes das instituições e dos rituais de poder humano.

Jesus jamais exigiu sacrifícios pessoais, esforço financeiro ou físico, presentes ou qualquer tipo de oferta para abençoar, curar, salvar, purificar e orientar as pessoas a sua volta.

Jesus jamais utilizou seu poder como estratégia de marketing pessoal. Embora os milagres fossem um sinal para que as pessoas cressem, e muitos o buscavam por causa dos prodígios e do pão que era multiplicado milagrosamente, Jesus jamais utilizou isso para segurar o povo a sua volta.

Jesus jamais distribuiu pão só para garantir plateia e ter a quem evangelizar.

Jesus jamais rejeitou qualquer pessoa por não professar a fé da mesma forma que ele a professava e a entendia. Mesmo Jesus frequentando sinagogas, tendo nascido no judaísmo, jamais deixou de andar e falar com pagãos, gentios, pecadores e toda sorte de gente considerada impura para os padrões da lei de Moisés.

Jesus jamais deixou a lei da religião ser mais importante que a vida e a misericórdia.

Jesus jamais deixou de amar. Jamais recusou a mesa e a comunhão mesmo a quem ele, de antemão, já sabia que o trairia. Até diante da angústia, do medo e do abandono, Jesus jamais se deixou ser vencido pelo rancor.

Jesus jamais usou em benefício próprio a influência que exercia sobre os discípulos.

Jesus jamais ensinou expandir o Reino através do acúmulo de bens ou da construção de templos.

Jesus jamais fez conchavos políticos, acordos com Roma ou com a religião dominante em troca de favores, cargos e liberdade para continuar pregando o que e onde bem quisesse.

Jesus jamais deixou de dizer a verdade por medo ou conveniência.

Jesus jamais disse a verdade para agredir, ofender ou provocar vaziamente.

Jesus jamais disse a verdade só para provar que estava certo.

Jesus jamais usou a verdade, ao contrário, se deixou ser usado por ela.

Jesus jamais denunciou o pecado sem amor, de forma constrangedora, ameaçadora ou sem acolher até as últimas consequências o próprio pecador envolvido.

Jesus jamais tratou os pecados particulares das pessoas de forma pública e vexatória.

Jesus jamais se deixou levar pela aparência externa. O que o fazia se desdobrar em misericórdia era a sinceridade interior e despretensiosa.

Jesus jamais ficou indiferente ao sofrimento, fosse ele de ordem psíquica, espiritual ou física.

Jesus jamais tratou com diferença pobres e ricos. Se alguma diferença ficou evidente, jamais foi contra a justiça.

Jesus jamais deixou de ser humano, mesmo sendo Deus se fez servo de todos.

Muitas outras coisas jamais se encontrariam no espírito e nos passos do Jesus dos Evangelhos, da Palavra de Deus feita carne, materializada e revelada definitivamente aos homens. Os passos de Jesus são reconciliadores, libertadores e despertam para a vida ainda que tudo a sua volta seja caos e morte. O que não se enquadra no Deus que se entrega por amor e misericórdia não cabe nos passos de Jesus.

O Deus que jamais se deixa enganar nos ensine a discernir nossos passos e nos abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!


Do site Genizah