domingo, 1 de maio de 2011

Zé Roberto Graúna: um cartunista e pesquisador amante da arte e da vida

"Não é possível estar dentro da civilização e fora da arte", já disse Rui Barbosa. Queridos, é com muito prazer que presto essa simples homenagem a um grande – apesar dos seus um metro e cinquenta – amigo que tem dedicado sua vida a arte gráfica: Zé Roberto (caricaturado por Erthal). Falar do Zé (perdoe-me, mas devido a intimidade, não tem como escrever de outra forma) é simples, o “problema” é começar a falar com ele. Digo isso porque conversar com o Zé, é deixar com que a sua alma seja tomada por tudo que envolve a arte gráfica no Brasil e no mundo, principalmente quando o tema é charge, cartum, quadrinhos, caricatura, escultura, eventos de exposição e por aí vai. Conheço o Zé há bom tempo, desde da época do Pasquim. Reencontramo-nos em 1995, na redação do jornal que eu tinha e relembramos amigos da época e projetamos algo que viabilizasse a publicação de seus trabalhos em nosso "pasquim evangélico”. Foi um encontro rápido, porém eterno. Tivemos outros vários encontros também, inclusive em minha casa e no lançamento do meu livro, em Niterói. Com o passar do tempo, mantivemos contatos, no entanto com menos frequência.

Com Chico e Ziraldo, em 2007

Louvo a Deus pela vida do Zé! Minha alegria se multiplica porque sei que ele é um cara temente ao Senhor Jesus, um profissional que ama o que faz e sabe perfeitamente o quanto é importante investir tempo e dinheiro para que o artista gráfico brasileiro não seja visto como uma “espécie em extinção”. Sua dedicação me surpreende e, de certa forma, impulsiona-me a trabalhar mais, desenhar mais, escrever mais, participar de eventos expositivos mais, enfim, seu empenho me fortalece de tal forma que o sentimento de produzir e estar mais próximo às pessoas que amam a arte se renova a cada instante. Isso é bom demais! Consigo ver luz no fim do túnel!

No lançamento do meu livro "Franz - Compartilhando a dor, a Paternidade e os efetos", em Niterói / RJ, 2005. À direita, na inauguração da exposição “Nássara 100 anos”, no Centro Cultural Justiça Federal. Zé Roberto (curador do evento) e Marcos Salles, filho de Jorge de Salles, um dos homenageados


Portanto, conheça um pouco mais sobre esse cartunista e pesquisador que iniciou suas atividades como artista gráfico em 1985, na imprensa sindical e que assina, desde 2003, a coluna “Desenharte”, no Jornal de Letras, editado por Arnaldo Niskier, um espaço em que ele comenta e divulga tudo sobre o mundo do desenho. Acesse: zerobertograuna.blogspot.com, vale a pena!

3 comentários:

Zé Roberto Graúna disse...

Flamir, meu amigo. Eu não sei se você sabe, mas eu sou hipertenso... Há alguns anos venho tentando controlar as batidas do meu coração que há tempos apanha mais do que bate. Estava navegando no Facebook (meu vício no momento) e esbarrei com sua postagem sobre o tal "Zé Graúna".
Cara, não sei se mereço tanto, mas confesso que adorei o cafuné (quem não gosta?). Agradeço muito. Que Deus continue abençoando sua vida!
Grande abraço!

Zé Roberto Graúna disse...

É... Gostei pacas... Por isso resolvi agradecer logo com os dois perfis! Abração!

Flamir ambrósio disse...

Cara, você merece! Gostaria de escrever muito mais, porém devido ao sono (agora que dei uns acertos no texto) não deu. Perdoe-me se saíram alguns erros.

Um grande abraço!
nEle,
Flamir