Acabei
de ler a entrevista que o cantor e compositor Lobão concedeu à revista Veja desta semana.
Apesar de certas verdades, confesso que não gostei. Vi alguns exageros
como, por exemplo, que “A Marina Silva é uma versão destrambelhada da
esquerda”; “Que os protestos de rua pareciam 'desfile de escolas de
samba'”; disse que não gosta do Chico Buarque e que “ele é daqueles que
têm inveja da pobreza”; que “Caetano Veloso
deixou de ser relevante há muito tempo” e que “a Lei Rouanet faz mais mal do que bem à cultura brasileira”. Quanto a mim, em relação ao
Lobão digo: nunca gostei de nada que ele fez (desculpa, exceto a música
“Me chama” e os seus livros que ainda não li). O resto, faço como o antigo
apresentador Flávio Cavalcante quando, em um de seus quadros, jogava
literalmente no lixo os discos horrorosos, entre eles, o do Lobão.
Lembro disso perfeitamente.
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