domingo, 15 de maio de 2011

John Stott, discípulo radical de Cristo Jesus

John Stott, um dos mais importantes e respeitados teólogos contemporâneos, além de líder destacado da igreja evangélica mundial, completou no dia 27 de abril, 90 anos. Durante décadas foi pastor da Igreja All Souls, em Londres, onde tomou posse em 1950 e também serviu como capelão da família real inglesa. Estudou na Trinity College Cambrigde, onde se formou em primeiro lugar da classe tanto em francês como em teologia. É doutor honorário por várias universidades, na Inglaterra,nos Estados Unidos e no Canadá.
Autor de vários livros, escritos sempre com profundidade, simplicidade, sólida fundamentação bíblica e em diálogo com a cultura contemporânea, destacam-se alguns títulos: Crer é também pensar, Porque sou cristão, A Cruz de Cristo, Eu creio na pregação, Cristianismo equilibrado, Entenda a Bíblia, Ouça o Espírito, ouça o mundo, O Discípulo Radical, que é sua última obra, lançado no Brasil em 2010 pela Editora Ultimato.
Seu livro mais conhecido, Cristianismo Básico, vendeu mais de 2 milhões de cópias e já foi traduzido para mais de 60 línguas.
Com Billy Grahan foi um dos destacados lideres do Congresso Internacional de Evangelização Mundial, conhecido como Lausanne 1, na Suíça, em julho de 1974. Ele foi o líder da comissão que redigiu finalmente o conhecido Pacto de Lausanne, mais importante documento de fé evangélica mundial da segunda metade do século XX.
Celibatário consciente, Stott nunca casou nem teve filhos. Hoje vive acamado, numa casa de repouso nos arredores de Londres, onde recebe o carinho e as orações de algumas pessoas que o visitam, como sua fiel secretária que ainda responde às muitas correspondências por ele recebidas.
Deus seja louvado pela vida preciosa deste ser humano especial, discípulo radical de Cristo e exemplo de fé e ação evangélica para o mundo hoje.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Menino paga tratamento de câncer vendendo desenhos na internet

Transcrito do site Folha.com (BBC do Brasil)

Um menino americano de 5 anos conseguiu pagar o próprio tratamento de câncer vendendo 3.000 desenhos de monstros, palhaços e alienígenas na internet, muitos deles feitos na cama do hospital.
Aidan Reed
, que vive em Kansas City, nos Estados Unidos, foi diagnosticado com leucemia em setembro do ano passado.
Os pai dele, Katie e Wiley, tiveram de ver o filho enfrentar semanas de sofrimento com o tratamento de quimioterapia e outros procedimentos dolorosos, mas tinham esperanças, já que os médicos haviam dito que o tipo de câncer de Aidan tem uma taxa de cura de 90%.
Só que com as contas de hospital se acumulando, os Reed tiveram de colocar a casa da família à venda. Foi aí que surgiu a ideia de transformar um hobby de Aidan em fonte de recursos.
"Eu gosto de desenhar cavaleiros, bobos da corte, palhaços assustadores e alienígenas", disse Aidan ao Survivors Club, uma organização que ajuda pessoas que enfrentam adversidade.
"Eu também gosto de me vestir de palhaços bons e palhaços malvados. Eu posso ser um lobo ou um zumbi..."
Durante o tratamento, Aidan gostava de desenhar monstros. Estes desenhos foram colocados à venda na internet pela tia do menino, Mandi Ostein.

"Meu número de sorte é 60, então eu decidi que iria vender 60 desenhos", disse Ostein.
Mas o sucesso foi tanto que a tia de Aidan acabou transformando sua casa em um centro de impressão e envio de desenhos. Muitos deles eram "assinados" pelo artista.
Pedidos chegaram de vários países do mundo, inclusive do Brasil.
"Eu fiquei chocado com a reação aos desenhos de Aidan. Acho que para ele também tem sido uma boa distração da doença", disse o pai de Aidan, Wiley Reed.
No fim, foram vendidos cerca de 3.000 desenhos, arrecadando mais de US$ 30 mil (R$ 47 mil), o suficiente para cobrir todos os gastos com o tratamento e cancelar a venda da casa da família. "É absolutamente inacreditável. Nós somos moradores de uma cidadezinha do Meio Oeste americano. Este tipo de coisa não acontece com a gente", disse Ostein. (Blog do Zé Roberto)

domingo, 1 de maio de 2011

Zé Roberto Graúna: um cartunista e pesquisador amante da arte e da vida

"Não é possível estar dentro da civilização e fora da arte", já disse Rui Barbosa. Queridos, é com muito prazer que presto essa simples homenagem a um grande – apesar dos seus um metro e cinquenta – amigo que tem dedicado sua vida a arte gráfica: Zé Roberto (caricaturado por Erthal). Falar do Zé (perdoe-me, mas devido a intimidade, não tem como escrever de outra forma) é simples, o “problema” é começar a falar com ele. Digo isso porque conversar com o Zé, é deixar com que a sua alma seja tomada por tudo que envolve a arte gráfica no Brasil e no mundo, principalmente quando o tema é charge, cartum, quadrinhos, caricatura, escultura, eventos de exposição e por aí vai. Conheço o Zé há bom tempo, desde da época do Pasquim. Reencontramo-nos em 1995, na redação do jornal que eu tinha e relembramos amigos da época e projetamos algo que viabilizasse a publicação de seus trabalhos em nosso "pasquim evangélico”. Foi um encontro rápido, porém eterno. Tivemos outros vários encontros também, inclusive em minha casa e no lançamento do meu livro, em Niterói. Com o passar do tempo, mantivemos contatos, no entanto com menos frequência.

Com Chico e Ziraldo, em 2007

Louvo a Deus pela vida do Zé! Minha alegria se multiplica porque sei que ele é um cara temente ao Senhor Jesus, um profissional que ama o que faz e sabe perfeitamente o quanto é importante investir tempo e dinheiro para que o artista gráfico brasileiro não seja visto como uma “espécie em extinção”. Sua dedicação me surpreende e, de certa forma, impulsiona-me a trabalhar mais, desenhar mais, escrever mais, participar de eventos expositivos mais, enfim, seu empenho me fortalece de tal forma que o sentimento de produzir e estar mais próximo às pessoas que amam a arte se renova a cada instante. Isso é bom demais! Consigo ver luz no fim do túnel!

No lançamento do meu livro "Franz - Compartilhando a dor, a Paternidade e os efetos", em Niterói / RJ, 2005. À direita, na inauguração da exposição “Nássara 100 anos”, no Centro Cultural Justiça Federal. Zé Roberto (curador do evento) e Marcos Salles, filho de Jorge de Salles, um dos homenageados


Portanto, conheça um pouco mais sobre esse cartunista e pesquisador que iniciou suas atividades como artista gráfico em 1985, na imprensa sindical e que assina, desde 2003, a coluna “Desenharte”, no Jornal de Letras, editado por Arnaldo Niskier, um espaço em que ele comenta e divulga tudo sobre o mundo do desenho. Acesse: zerobertograuna.blogspot.com, vale a pena!