Prezado Prefeito João Bosco,
De longe, não tenho como interferir nas questões municipais que envolvem a história da Casa Ziraldo de Cultura. Distante da terra natal, que me fez a maravilhosa homenagem de criar uma casa de cultura com meu nome, não sei como me posicionar no sentido de desanuviar as tensões humanas e as dificuldades de convívio que cercam esta casa criada com tanto carinho.
Posso dizer duas coisas a respeito deste fato: se não fosse a obstinação, o empenho e a capacidade de trabalho do Edra, que teve a idéia de criar a casa e, durante anos batalhou por ela; se não fosse a vontade política do prefeito João Bosco e seu prestígio além das fronteiras de Caratinga, viabilizando a cessão do imóvel para instalar a casa e bancar a materialização sonhada e batalhada pelo Edra; se não fosse a existência dessas duas importantes figuras de Caratinga, essa casa não existiria.
Lamento, imensamente, que os desentendimentos humanos que advieram entre tantas pessoas – que se envolveram e se dedicaram ao projeto com entusiasmo e dedicação – tenham criado arestas humanas de tão difícil solução. Nada posso fazer não estando em Caratinga, no seu dia a dia.
O que me entristece mais é que neste exato instante só penso na felicidade que vou na certa experimentar quando, com meus amigos de infância, estaremos aí para comemorar nossos oitenta anos de vida. E justamente, na cidade mais fraterna do Brasil (já tive muitas provas para afirmar isto).
Por favor, meus amigos, não deixem que sentimentos curiais, menores, provincianos, municipais destruam nossas possibilidades de estar alegres e ser felizes, convivendo em paz uns com os outros.
Tudo o que posso fazer é este pedido!
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