Ele não ia atrás de ouvintes. Os ouvintes é que iam atrás dele. E eram muitos: “todos os habitantes de Jerusalém” (Mc 1.5), “toda a Judéia e toda a circunvizinhança do Jordão” (Mt 3.5).
Ele não espalhava outdoors nem colocava faixas para anunciar as reuniões. Não punha chamadas nas emissoras de rádio e televisão. Não publicava convites nos jornais nem mandava distribuir volantes de casa em casa. Não afixava cartazes bem feitos em paredes e postes. Não contava com trios elétricos para percorrer toda a região nem tocava trombeta para chamar a atenção dos transeuntes.
Ele não contratava bandas. Não anunciava shows. Não convidava cantores famosos. Não fazia propaganda de milagres, não anunciava curas, não pregava sobre prosperidade nem prometia noivas e noivos para os solteiros. Não sabia fazer louvor aeróbico.
Ele não usava vestes talares. Vestia-se agressivamente: cobria o corpo com pêlos de camelo e amarrava-os com um cinto de couro.
Ele não tinha papas na língua. Não pregava mensagens adocicadas. Não rodeava. Ia direto ao assunto. Não fazia (nem levantava) ofertas. Exigia ações do tipo: “Façam coisas que mostrem que vocês se arrependeram dos seus pecados” (Mt 3.8, BLH). Pregava o batismo de arrependimento, arrependimento de pecados recentes e remotos, de pecados individuais e coletivos. Não era muito educado com seus ouvintes. Chamava-os de “raça de víboras” (Mt 3.7). Provocava neles o temor do Senhor. Destruía-lhes as falsas esperanças e arrancava deles o manto que encobria suas grosserias. Clamava pela urgência: “O machado já está pronto para cortar as árvores pela raiz” (Mt 3.10, BLH).
Não obstante a falta de promoção, não obstante o local impróprio e distante, não obstante o temperamento excêntrico do pregador, não obstante a sua mensagem atordoadora, as multidões saíam a João Batista para ser batizadas por ele (Lc 3.7). O homem começou a pregar no 15º ano de Tibério César, o imperador romano, quando Pilatos já era governador da Judéia (Lc 3.1). Ele era aquele que, por força da profecia e por força das circunstâncias, prepararia o caminho do Senhor, endireitando as suas veredas (Mt 3.3). Ele mesmo não era a luz, mas veio para falar a respeito da luz (Jo 1.8).
Não é possível entender tamanha popularidade nem o respeito que o povo tinha por ele como profeta (Mt 14.5). João Batista é o maior fenômeno na história da pregação!
Ele não espalhava outdoors nem colocava faixas para anunciar as reuniões. Não punha chamadas nas emissoras de rádio e televisão. Não publicava convites nos jornais nem mandava distribuir volantes de casa em casa. Não afixava cartazes bem feitos em paredes e postes. Não contava com trios elétricos para percorrer toda a região nem tocava trombeta para chamar a atenção dos transeuntes.
Ele não contratava bandas. Não anunciava shows. Não convidava cantores famosos. Não fazia propaganda de milagres, não anunciava curas, não pregava sobre prosperidade nem prometia noivas e noivos para os solteiros. Não sabia fazer louvor aeróbico.
Ele não usava vestes talares. Vestia-se agressivamente: cobria o corpo com pêlos de camelo e amarrava-os com um cinto de couro.
Ele não tinha papas na língua. Não pregava mensagens adocicadas. Não rodeava. Ia direto ao assunto. Não fazia (nem levantava) ofertas. Exigia ações do tipo: “Façam coisas que mostrem que vocês se arrependeram dos seus pecados” (Mt 3.8, BLH). Pregava o batismo de arrependimento, arrependimento de pecados recentes e remotos, de pecados individuais e coletivos. Não era muito educado com seus ouvintes. Chamava-os de “raça de víboras” (Mt 3.7). Provocava neles o temor do Senhor. Destruía-lhes as falsas esperanças e arrancava deles o manto que encobria suas grosserias. Clamava pela urgência: “O machado já está pronto para cortar as árvores pela raiz” (Mt 3.10, BLH).
Não obstante a falta de promoção, não obstante o local impróprio e distante, não obstante o temperamento excêntrico do pregador, não obstante a sua mensagem atordoadora, as multidões saíam a João Batista para ser batizadas por ele (Lc 3.7). O homem começou a pregar no 15º ano de Tibério César, o imperador romano, quando Pilatos já era governador da Judéia (Lc 3.1). Ele era aquele que, por força da profecia e por força das circunstâncias, prepararia o caminho do Senhor, endireitando as suas veredas (Mt 3.3). Ele mesmo não era a luz, mas veio para falar a respeito da luz (Jo 1.8).
Não é possível entender tamanha popularidade nem o respeito que o povo tinha por ele como profeta (Mt 14.5). João Batista é o maior fenômeno na história da pregação!
[1] Revista Ultimato ed. 260, Setembro-Outubro de 1999.
Um comentário:
estou no japao ha 21 anos e nos precisamos de joanos batistas por aqui porque se os japoneses foram depender de igrejas por aqui vao todos para o inferno e o que eu vou comecar a fazer ser o 1 joao batista um abraco brasil
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